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O Homem só é homem no seu conceito de “intelectual lutador”, enquanto na projecção da sua mente, de forma espontânea, sem premeditar e inocente, vive na ambição da evolução do ser humano, de forma justa, não tendo na retaguarda o visual, o protagonismo ou a superficialidade.
Nas nossas mentes existe uma imensidão de pensamentos e ideias que passam momentaneamente ao longo do percurso do dia a dia.
Ideias que nascem, estão na rotina do pensamento humano, bastando o uso do raciocínio e a reflexão.
Assim sendo, possuímos ideias presentes, e tantas vezes é só aprofundá-las para encontrar a solução.
A sociedade hoje tornou-se muito crítica, tudo reivindica, ouve-se persistentemente a palavra “descontentamento”.
É fácil reclamar, difícil é encontrar soluções.
Quadro a óleo de Luis Canotilho
Hoje, com o dito “mundo virtual”, a “fartura”, “falta do sentido de dever e patriotismo”, “o desrespeito”, deixou de existir entre muitos as ideias, pensamentos reflectidos e acção.
A indolência física e mental passou a prevalecer em muitos; acabou por ser neste perfil de sociedade uma segurança para esses “coitadinhos”.
É que assim vivem seguros, não correndo riscos de insucessos e não arriscam.
São estes os que estão certos?
É este o compromisso a assumir perante a sociedade?
É bonita a resignação de ideias?
Da investigação?
Da preguiça na inovação?
Só reclamar?
A sociedade deve evoluir neste contexto, ir ao encontro desta morbilidade em muitos e criar mecanismos de responsabilidade, cidadania, e mudança nessas pobrezinhas mentes.
É que, vivendo em Democracia, e sendo uma das suas bases a “cidadania” e a “partilha”, é importante que se aja com consciência e vontade.
Preocupam-nos os jovens, o futuro da humanidade, onde muitos já de pequeninos e até terminarem os seus estudos, estão institucionalizados nas creches e escolas, afastados do “ambiente familiar” apenas com convívios “entre colegas em situações semelhantes”. Conclusão?
Não constroem os seus ideais e opiniões, e estão sujeitos à determinação da “filosofia dos grupos”.
Será que não nos apercebemos que este método de “educação” está a abstrair e a marginalizar as mentes dos jovens?
Atenção à falta duma verdadeira formação e valores que os jovens devem adquirir.
A construção defeituosa da sua personalidade e a consequente perca critica de análise e autodeterminação, susceptibiliza-os a serem liderados por grupos, tantas vezes “anti-sociais” e radicais”.
Esta questão dos jovens possui riscos de serem liderados por grupos minoritários.
O Estado, que deve ser representado pelos homens de bem, da cultura, de respeito e exemplos de cidadania, tem de tomar posições:
- repor a verdadeira e tradicional cultura nas mentes dos jovens, instituir nas sua frágeis mentes a capacidade de luta intelectual e aprazar à reprovação dos seus “líderes idiotas”. É quebrar este grande erasmo colectivo bem visível nos jovens: a preguiça e o desinteresse.
Terrível, o ser humano, que nasce puro e imaculado com uma mente sem “informação”, “codificado”, apenas com “instintos natos”, é a própria sociedade que o educa e corrompe.
Terrível, o ser humano a tornar-se predador de si próprio.
Terrível, a ideia do que fazemos estar sempre certa e sermos a perfeição. É o orgulho, o subproduto da sociedade contemporânea.
Há uma conclusão que tiro: somos mais felizes quando nos tornamos mais humildes, quando paramos para reflectir, e quando “por vezes” damos a cara para assumir.
Mudar o País, mudar as mentes, e reafirmar trajectórias culturais, a todos pertence e a escolha é nossa:
-ser-mos lutadores ou coitadinhos
-ser-mos activos persistentes e construtivos na sociedade, ou
-esperar que os dias passem depressa, para a morte rápido chegar.
Lutar, lutar com civismo e cidadania, ter objectivos e escolhas de vida, ser-se determinado.
Pensar, sonhar, estimular a mente...
No interior de cada ser Humano, há sempre um pensador com ideias positivas geniais.
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